Dos olhos o mistério cercando-me da saudade ainda imatura O sonho que morreu antes de nascer abortado no desejo sem esperança.
Não quero nada além de tudo
e fico mudo perante os obstáculos.
Estou frágil e flutuante
Distante do meu canto.
Distante do meu canto.
Se o meu pranto não o alcança
Nem meu lamento o traz pensar
Se em meu canto não há poesia
O que me resta é esperar.
Do pensamento que me tonteia
sua imagem a tormentar Do esplendor de sua doçura
é tudo que resta a apreciar.
Das águas de Itororó não provei
e em suas margens rimei
De cristalinas a qual enobrece
um infinito encanto me veste.
um infinito encanto me veste.